A América é vermelha.....de novo

Tive a oportunidade de estar no estádio Beira-Rio na noite de quarta-feira (18) na disputa da final da Libertadores entre Inter e Chivas. Como todos já sabem e viram, o Inter garantiu o bi-campeonato se igualando assim ao seu maior rival. E dentre muitos que devem receber os parabéns, está a direção do Internacional. Trabalho que começou em 2002, com um time quase caindo para a segunda divisão. Mas o trabalho e, principalmente, o planejamento, mostraram como fazer um futebol competitivo dentro e fora de campo. O Inter só não ganhou mais um título como vai, nos próximos anos, receber mais torcedores, marketing, verba e valorizará sua imagem para apaixonados por futebol em todo o mundo.

Novos ídolos

Muitos ficam lembrando do passado e de como um clube criava os ídolos para ficarem na história. Mas eu discordo de que atualmente não apareça novos ídolos no cenário do futebol. O Internacional mostra que jogadores como Tinga e Rafael Sóbis vão ficar marcados na história colorada. São poucos atletas que conquistam dois títulos de Libertadores em um intervalo de quatro anos. Para eles, as passagens que fizeram pelo Inter vão ficar marcadas para toda a história. Além disso, Giuliano que ficou marcado por ser uma espécie de talismã colorado, fez a diferença nessa competição. Ele marcou seis gols, e entre eles no jogo contra o Estudiantes no final da partida que garantiu a classificação à semifinal.

Dezembro em Abu Dhabi

Mesmo com o discurso de Celso Roth de que priorizam também o brasileirão, o foco do Internacional está para os jogos do Mundial de Clubes. E é hora de ficar atento ao mercado da bola e as contratações. Isso porque jogadores como Sandro e Kléber estão saindo do time. E uma das maiores estrelas do Inter, Andreas D'alessandro também pode deixar o clube. Torcedor já está contando os dias para a estreia de mais um mundial.